terça-feira, 27 de setembro de 2016

Papa Francisco: Julgar e condenar o irmão que peca é errado

Frequentemente, as palavras do Papa Francisco, especialmente neste Ano Santo extraordinário da Misericórdia, têm confirmado as práticas de Pastoral Carcerária da defesa da dignidade humana de toda as pessoas, incluindo as que estão encarceradas.

Em 21 de setembro, em audiência pública na Praça São Pedro, em Roma, o Papa Francisco voltou a enfatizar o dever do cristão em agir sob a ótica da misericórdia.

“Se olharmos a história da salvação, vemos que toda a revelação de Deus é um incessante e incansável amor pelos homens: Deus é como um pai e como uma mãe que ama de amor insondável”.


Se comparado com este amor sem medida, prosseguiu o Papa, é evidente que o nosso parecerá imperfeito. “Ser perfeito significa ser misericordiosos”, afirmou. Mas quando Jesus nos pede para sermos misericordiosos como o Pai não pensa na quantidade, mas no compromisso dos discípulos de se tornarem sinais, canais, testemunhas da misericórdia infinita de Deus.


Francisco enfatizou que ser misericordioso significa saber perdoar e doar-se. Jesus não pretende subverter o decurso da justiça humana, todavia recorda aos discípulos que para ter relações fraternas é preciso suspender os juízos e as condenações.


“O cristão deve perdoar. Por quê? Porque foi perdoado. Todos nós que estamos aqui nesta Praça fomos perdoados. Todos nós, em nossas vidas, sentimos necessidade do perdão de Deus. Porque fomos perdoados, devemos perdoar. Todos os dias, rezamos no Pai-Nosso: perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Assim é fácil perdoar. Se Deus me perdoou porque não posso perdoar? Sou maior que Deus? Entenderam bem isso?”


Ainda segundo Francisco, “julgar e condenar o irmão que peca é errado”, enfatizou. “Não temos o poder de condenar o nosso irmão que erra, não estamos acima dele: mas temos o dever de recuperá-lo à dignidade de filho do Pai e de acompanhá-lo no seu caminho de conversa”, disse, complementando. “Deus não quer renunciar a nenhum de seus filhos”, frisou o Pontífice.


“Quanta necessidade temos todos nós de sermos um pouco mais misericordiosos, de não falar mal dos outros, de não julgar, de não falar mal com críticas, com inveja, com ciúme. Não! Perdoar, ser misericordiosos, viver a nossa vida no amor e doar. Este amor permite aos discípulos de Jesus não perder a identidade recebida por Ele, e reconhecer-se como filhos do mesmo Pai. Não se esqueçam disso: misericórdia e dom. Perdão e doação. E assim o coração se alarga no amor. Ao invés, o egoísmo, a raiva faz com que o coração se torne pequeno, duro como uma pedra”, disse.


Ainda neste mês, no dia 11, O Papa já havia enfatizado que “não há uma pessoa irrecuperável, ninguém é irrecuperável! Porque Deus jamais deixa de querer o nosso bem, inclusive quando pecamos!”.



terça-feira, 20 de setembro de 2016

PCR de Mar de Espanha se reúne para formação

Agentes da PCR de Mar de Espanha,
pe. Welington, pe. Osmar e o
seminarista Milton César
No último domingo, dia 18, o assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Juiz de Fora, pe. Welington N. de Souza, promoveu uma formação com os agentes da PCR de Mar de Espanha.


Logo após o encontro, o pe. Welington presidiu o quarto dia da novena de Nossa Senhora das Mercês, que teve como tema: "Visitar os presos". Durante a reflexão, ele destacou os trabalhos que estão sendo desenvolvidos na Arquidiocese com os encarcerados, sobretudo, com relação às obras de misericórdia corporais.

O pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora das Mercês, Pe. Osmar Bezerra dos Santos, esteve presente durante todo o encontro, pois apoia o trabalho realizado pelos agentes da PCR em sua paróquia.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Reunião aponta desafios e soluções para a PCR


Pe. Welington, Dom Gil e Dr. Evaldo
Estiveram reunidos, na última terça-feira, dia 13, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, o juiz da Vara de Execução Penal de Juiz de Fora, Dr. Evaldo Elias Penna Gavazza e o assessor Eclesiástico da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Juiz de Fora, Pe. Welington N. de Souza.

Durante a reunião, eles avaliaram os desafios atuais da Pastoral Carcerária e como devem ser solucionados. Além de planejarem a implantação do sistema da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), em Juiz de Fora.

300 de bênçãos, 300 da aparição


Queridos leitores, 12 de outubro a igreja celebra o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. No próximo ano, 2017, estaremos comemorando 300 anos de aparição de nossa mãe morena. Para bem celebrarmos essas datas queremos relembrar um pouco de sua história. A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida data de meados de 1717. Três pescadores, após diversas tentativas de pegar algum peixe, quase desistindo, sentem que na rede existe alguma coisa e então constatam que se tratava de uma imagem sem cabeça. Logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A santinha foi pelos pescadores reverenciada, já por ter intercedido e o milagre da pesca ter si dado. Ela então foi passando de pai para filho, um oratório simples foi montado, onde amigos e família se reuniam para, aos sábados, render graças a Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegam os redentoristas para cuidar da Basílica e dos romeiros.


A primeira Basílica também torna-se pequena. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.


Seminarista Jadai Leandro

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Fique por dentro


Visita a PCr de Matias Barbosa: Aconteceu no dia 4 de julho uma reunião da Pastoral Carcerária de Matias Barbosa com Padre Welington. O encontro contou com participação do padre Aílton, Vigário Paroquial e assessor desta Pastoral.





Diocese de São João Del Rei: O assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Juiz de Fora, Padre Welington Nascimento de Souza, ministrou, no dia 20 de agosto, uma palestra no Encontro de Formação de Agentes da Pastoral Carcerária da Diocese de São João del-Rei. O evento foi realizado na cidade de Barroso/MG. O sacerdote juiz-forano falou sobre “Os desafios e o serviço de misericórdia da Pastoral Carcerária no Regional Leste 2”, a partir do Subsídio da CNBB intitulado “Agentes da Pastoral Carcerária: discípulos e missionários de Jesus Cristo.” O Encontro contou com as participações de: Padre Admilson, assessor diocesano da PCr naquela Diocese; doutor Ellon, Defensor Público; Magda, membro da PCr do Regional Leste 2 da CNBB.



Doações de cobertores: A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Juiz de Fora, doou mais de 300 cobertores e itens de higiene pessoal para serem distribuídos entre os jovens que residem no Centro Sócio- Educativo Santa Lúcia. Padre Welington agradeceu a todos que colaboraram para este ato de misericórdia.



Retiro Anual da Pastoral Carcerária: A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Juiz de Fora promoveu, no dia 17 de Julho, das 9h às 17h, na Paróquia de São Sebastião, em Santos Dumont, o Retiro anual para seus Agentes. O tema do Retiro foi: “Sede misericordiosos como também o vosso Pai é misericordioso”. (Lc 6,36). O evento contou com a participação de Dois Defensores Públicos que refletiram sobre os trabalhos e os desafios da Defensoria Pública no atendimento ao encarcerado. O Professor Antônio Carlos. Doutorando em Ciências da Religião na UFJF também participou do Retiro, refletindo algumas temáticas abordada em seu livro recém-publicado, que tem como título: “Como Anunciar o Evangelho entre os Presos”. Padre Welington também partilhou as conquistas e os projetos de nossa Pastoral Carcerária Arquidiocesana no ano 2016. O Retiro foi encerrado com a celebração eucarística.