Durante a reunião, eles avaliaram os desafios atuais da Pastoral Carcerária e como devem ser solucionados, além de planejarem a implantação do sistema da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), em Juiz de Fora.
Para o assessor eclesiástico, pe. Welington, essa parceria com a VEP é de fundamental importância para o trabalho que é realizado com os presos. “Nós temos que dialogar com o sistema judiciário, com o sistema prisional e também com as famílias dos encarcerados. Portanto, este deve ser um trabalho em conjunto”.
Ele citou, ainda, os esforços da Vara de Execução para a humanização do sistema prisional, através da assistência religiosa. “Percebo a boa vontade da VEP, nesta comarca, em tentar ressocializar o encarcerado com a ajuda da Arquidiocese de Juiz de Fora”.
De acordo com juiz da Vara de Execução Penal, Dr. Evaldo Gavazza, as pessoas deveriam compreender os pilares que sustentam o sistema prisional. Somente dessa maneira todos conseguiriam entender que não existem maneiras de ressocializar, a não ser por três situações: oferta de estudo, oferta de trabalho e assistência religiosa.
“Sem os pilares do sistema prisional, assistência, trabalho e estudo, estamos apenas enjaulando pessoas. E, depois, queremos que essa pessoa enjaulada, maltratada e sem nenhum tipo de assistência venha para a liberdade e tenha o mesmo comportamento que o nosso. Se nós, que estamos em liberdade e com a religião já temos dificuldade de convivência, imagina quem está na prisão”.
O juiz destaca, ainda, a importância do trabalho da PCR para ajudar os encarcerados em suas dificuldades. “A religião nos faz aproximar de Deus. Aquela pessoa que usou a sua capacidade para a prática do mal e já se distanciou de Deus, se ela não tiver a assistência religiosa, essa distância será um abismo intransponível. E sem essa base, ela perde a oportunidade de humanização”, completa.
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