terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PCr Arquidiocesana se reúne com a VEP para pensar ações em benefício dos encarcerados

O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, o juiz da Vara de Execução Penal (VEP) de Juiz de Fora, Dr. Evaldo Elias Penna Gavazza e o assessor Eclesiástico da Pastoral Carcerária (PCR) da Arquidiocese de Juiz de Fora, Pe. Welington Nascimento de Souza estiveram reunidos, no início de outubro, para discutirem sobre os rumos da PCR arquidiocesana.

Durante a reunião, eles avaliaram os desafios atuais da Pastoral Carcerária e como devem ser solucionados, além de planejarem a implantação do sistema da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), em Juiz de Fora.

Para o assessor eclesiástico, pe. Welington, essa parceria com a VEP é de fundamental importância para o trabalho que é realizado com os presos. “Nós temos que dialogar com o sistema judiciário, com o sistema prisional e também com as famílias dos encarcerados. Portanto, este deve ser um trabalho em conjunto”. 

Ele citou, ainda, os esforços da Vara de Execução para a humanização do sistema prisional, através da assistência religiosa. “Percebo a boa vontade da VEP, nesta comarca, em tentar ressocializar o encarcerado com a ajuda da Arquidiocese de Juiz de Fora”.
De acordo com juiz da Vara de Execução Penal, Dr. Evaldo Gavazza, as pessoas deveriam compreender os pilares que sustentam o sistema prisional. Somente dessa maneira todos conseguiriam entender que não existem maneiras de ressocializar, a não ser por três situações: oferta de estudo, oferta de trabalho e assistência religiosa.

“Sem os pilares do sistema prisional, assistência, trabalho e estudo, estamos apenas enjaulando pessoas. E, depois, queremos que essa pessoa enjaulada, maltratada e sem nenhum tipo de assistência venha para a liberdade e tenha o mesmo comportamento que o nosso. Se nós, que estamos em liberdade e com a religião já temos dificuldade de convivência, imagina quem está na prisão”.

O juiz destaca, ainda, a importância do trabalho da PCR para ajudar os encarcerados em suas dificuldades. “A religião nos faz aproximar de Deus. Aquela pessoa que usou a sua capacidade para a prática do mal e já se distanciou de Deus, se ela não tiver a assistência religiosa, essa distância será um abismo intransponível. E sem essa base, ela perde a oportunidade de humanização”, completa.

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