terça-feira, 30 de maio de 2017

Ministra Carmem Lúcia quer Justiça Restaurativa no combate à violência contra a mulher



Por Letycia Bond
Da Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, reuniu-se na última semana com as coordenadorias estaduais dos tribunais de Justiça para discutir ações de enfrentamento à violência contra a mulher. A reunião, fechada para a imprensa, foi uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido pela ministra.

No encontro, Cármen Lúcia expressou posicionamento favorável à Justiça Restaurativa, que consiste em uma técnica que busca absorver os anseios das vítimas e dos agressores. Ela defendeu ainda o aumento da dedicação das varas voltadas ao atendimento à mulher. Atualmente, há apenas 115 unidades. A maioria dos juizados e varas especializados foi criada após a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, como aponta diagnóstico do Senado.

A desembargadora do Paraná Lenice Bodstein reconheceu o progresso levado aos tribunais pela Lei Maria da Penha e evocou, como aceno da “mudança de mentalidade”, a portaria que instituiu, no Dia Internacional da Mulher deste ano, a política judiciária nacional de combate a crimes dessa natureza. O dispositivo traria “elementos para que se repense, se crie novos mecanismos, novas ferramentas de concretização dos objetivos da Lei da Maria da Penha”.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Museu Penitenciário Paulista: silenciamento de uma história de massacre


Por Luisa Cytrynowicz*
Da Ponte Jornalismo

No ano de 2017 completam-se 25 anos do maior massacre da população prisional da história do Brasil. Desde que mais de 111 pessoas foram assassinadas pelas mãos da Polícia Militar no Carandiru, em 1992, a população prisional aumentou em números estratosféricos e as condições de aprisionamento só reforçaram o caráter de tortura do ambiente prisional. Nas primeiras duas semanas deste ano, mais de 130 pessoas morreram em presídios do Norte e Nordeste do país.


Em julho próximo, o Museu Penitenciário Paulista completará três anos desde que foi aberto em São Paulo para visitação pública. Inaugurado em uma das beiradas escondidas do Parque da Juventude, onde ficava o antigo Complexo do Carandiru, na capital paulista, o local se propõe a ser um espaço de “reflexão sobre a história penitenciária e a pena”. São poucos os que, mesmo frequentando a região ou trabalhando com o tema, conhecem as salas dessa singular exposição.

Se coube à Secretaria da Cultura falar sobre as violações durante o período da ditadura civil-militar, por meio do Memorial da Resistência, cujo foco de exposição recai sobre o período de 1964 a 1985, foi atribuída à Secretaria da Administração Penitenciária a tarefa de tratar do cárcere, estrutura que se manteve, antes, durante e depois do período da ditadura a violar direitos todos os dias.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Assessores da PCr participam de Encontro sobre segurança pública


Na última semana, o assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária Arquidiocesana, Padre Welington Nascimento de Souza, participou de um encontro em que foram debatidas questões relacionadas à segurança pública na Zona da Mata, as advogadas Diulyanne Simplicio e Caroline Andrade, que prestam assessoria jurídica para a PCr arquidiocesana, também marcaram presença.

O evento foi uma iniciativa do deputado estadual Isauro Calais e contou com a presença do secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barboza Menezes.

Durante sua fala, Padre Welington refletiu que a segurança pública só pode ser alcançada com políticas públicas de educação e inclusão social. O sacerdote destacou que a idade média dos presos no Brasil é de 22 anos e afirmou que “prender não resolve. Antes de pensar em punir, é necessário ressocializar."


Texto: Danielle Quinelato (Assessoria da Arquidiocese de Juiz de Fora)
Foto: Diulyanne Simplicio (Assessoria Jurídica da PCr)

Nossa Senhora de Fátima, 100 anos de aparição e graças

Queridos irmãos, agora vamos conhecer um pouco da história de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, mais conhecida como Nossa Senhora de Fátima. Sua festa é celebrada dia 13 de maio, fazendo referência à sua primeira aparição ocorrida em 13 de maio de 1917 na Cova da Iria, Fátima em Portugal.

Segundo nos conta a história, em 13 de maio de 1917, Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na igreja de Aljustrel, lugarejo de Fátima, foram pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria. De um momento para o outro do céu desceu uma luz semelhante à de um relâmpago que findava em uma pequena árvore, sobre a qual apareceu a mãe de Deus. Lúcia disse que a mãe de Deus estava vestida toda de branco, de um branco mais brilhante que o sol, mais branco que a neve, parecendo ser tecido de fios de luz. O rosto dela era de beleza incomparável, não expressava nem alegria e nem tristeza, sim, seriedade.  

Acima da árvore havia uma nuvem onde a senhora estava. Seu manto tinha ouro nas bordas, de suas mãos pendia um rosário de contas semelhantes a pérolas. Ela trazia as mãos ao peito em posição orante. Nesta aparição a Senhora disse aos pequenos que viesse até o local seis meses seguidos, sempre no dia 13 e na mesma hora. Disse também que viria ainda uma sétima vez. Às crianças a mãe de Deus disse: “Ide, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto” e acrescentou : “Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”. Em seguida, Nossa Senhora se elevou serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer no Céu.
Segundo a promessa nos meses seguintes a Senhora veio até os jovens pastores e insistia na importância da oração do terço para salvação das almas e libertação das guerras. Em uma dessas aparições identificou-se como Senhora do Rosário. Nossa Igreja, então, a intitulou com o nome de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Queridos irmãos, a história de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é extensa e muito interessante, vale a pena ser lida e é exemplo para nós. Nesse ano de 2017, estamos jubilosos porque celebramos cem anos de sua aparição aos pequenos pastores, como gratidão a ela rezemos pedindo a Deus a graça de sermos filhos obedientes a seu filho Jesus.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Pastoral Carcerária lança roteiros de celebração para o Ano Mariano

A PCr divulga nesta terça-feira (02) uma série de roteiros, ofícios e cantos para as celebrações religiosas do Ano Mariano, que celebramos em 2017.

Por meio dos evangelhos e momentos de reflexão, os roteiros buscam contar e refletir sobre a história de Maria e a importância que ela teve como mulher e mãe de Jesus.
Histórias de mulheres presas e do seu sofrimento no cárcere também são contadas para denunciar as injustiças do sistema carcerário brasileiro e fazer o público refletir sobre a realidade das mulheres presas.


Para acessar os roteiros, clique aqui.